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O que vai acontecer com o mercado aéreo pós pandemia do novo coronavírus

Mulher de máscara no aeroporto.

Entenda por que esse setor é um dos primeiros a sentir os prejuízos causados pela pandemia e como será a mobilização para driblar a crise

Desde que os primeiros casos de Covid-19 começaram a ser divulgados, diversas empresas passaram a sentir os efeitos econômicos instantaneamente.

O mercado aéreo, sem dúvidas, foi um dos primeiros a dar os sinais de que um período de crise iria se alastrar pelo mundo. Em poucos dias, as companhias aéreas tiveram que lidar com cancelamento de voos, reembolso de passagens e muitos problemas.

Desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia, estamos no olho do furacão, sem saber pelo que devemos esperar. No entanto, ainda que superficialmente, é possível fazer algumas previsões. Umas boas, outras, nem tanto.

Como está o cenário atual do mercado aéreo no Brasil

As principais cidades do país estão praticamente paradas. Nos aeroportos, o que se vê é o vazio e a operação de voos essenciais, principalmente, para servir o transporte de profissionais da saúde e medicamentos entre os estados do Brasil.

Esses são os reflexos de uma pandemia que começou na China, em janeiro deste ano, e, em menos de 2 meses, tomou conta do resto do mundo. O Covid-19 tem causado um dos cenários infectológicos mais graves da história da humanidade.

Ele tem exigido medidas drásticas de prevenção e o isolamento social está entre as mais eficazes. Isso implica na limitação das viagens e no fechamento parcial ou total de fronteiras.

Nesse quadro, as empresas aéreas têm se deparado com uma queda brusca em suas atividades, o que dá margem para uma forte crise. Economistas falam em perdas bilionárias.  

Elas estão relacionadas aos altos custos que as companhias devem administrar, como salários, manutenção de aeronaves, combustível, tarifas e impostos. O problema é que a maioria desses gastos são contabilizados em dólar. 

De acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas, 30% das despesas de uma empresa aérea diz respeito aos gastos com combustível. Nesse caso, uma das medidas é diminuir as compras do produto, já que os voos reduziram. 

Outra forma de contenção de gastos é a diminuição de jornadas de trabalho e salários. No entanto, nem tudo pode ser reduzido. Os custos com manutenção de aeronaves e seguro dos aviões, por exemplo, devem se manter por questões de segurança. 

Homem utilizando máscara no aeroporto inseguro como o mercado aéreo brasileiro vai reagir pós pandemia.

O que o governo está fazendo pelo mercado aéreo?

Uma das medidas adotadas pelo governo para conter a crise econômica no mercado aéreo causada pela pandemia é a publicação de uma Medida Provisória que adia o pagamento de contribuições aos cofres públicos.

Esse dinheiro está sendo utilizado, em grande parte, para reembolsar clientes que tiveram que cancelar suas viagens. Lembre-se de que o reembolso, na maioria dos casos, é total e o consumidor não está sendo prejudicado nesse contexto.

Quais são as perspectivas para o mercado aéreo quando a crise terminar?

Quando a crise causada pela pandemia terminar, todos os setores da economia precisarão de tempo e estratégias cautelosas para retomar a normalidade. No contexto do mercado aéreo, a tendência é que as pessoas voltem a viajar e aquecer a economia.

Dependendo de como cada companhia aérea lidará com suas frotas, pode ser que um cenário de competitividade surja, o que vai ser bom, tanto para a empresa quanto para o consumidor. Mas isso são só possibilidades, não dá para afirmar com 100% de certeza.

O que vai acontecer com os programas de milhas depois da crise?

Os programas de fidelidade foram criados justamente para manter maior proximidade entre as companhias aéreas e seus clientes. Por isso, não é provável que eles passem por alguma mudança no sentido negativo.

Ao contrário, a tendência é que eles permaneçam no mesmo fluxo de atividades, principalmente nesse contexto em que as pessoas estão buscando por renda extra para contar com uma reserva de emergência.

Portanto, se você tem milhas acumuladas, o ideal é vendê-las para não correr o risco de perder por conta do prazo de validade. Trocá-las por passagens nunca foi rentável e, nessa situação, é menos ainda.

A equipe da Cash Milhas se mantém à disposição de quem deseja vender milhas com segurança e comodidade. O valor pago segue os índices de cotação do mercado para que ninguém seja prejudicado com os efeitos da crise.